A Chave do Amanhecer - Pedro Terrón

Antes de começar a resenha, gostaria de agradecer pelos maravilhosos 1000 seguidores! Eu estou muito feliz, vocês não fazem ideia! Muito obrigado à todos pelo carinho. ♥

Título: A Chave do Amanhecer
Autor(a): Pedro Terrón
Editora: Primavera Editorial
Páginas: 312

Sinopse: Uma estranha peça de cerâmica esconde um livro infestado de antigos mistérios a serem revelados. As velhas páginas guardam com paciência uma história remota que vai mudar a cômoda vida de Dámeris para sempre... Guiada por um manuscrito do século XVIII, a jovem investigadora Dámeris Bossy empreende uma viagem frenética cheia de incógnitas. Uma história na qual a trama central se enlaça com naufrágio de um famoso galeão perdido no Oceano Atlântico: o Santo Cristo de Maracaibo. Uma viagem que a obrigará a ler na memória do seu coração e recordar o passado oculto com Anu: o intrépido guardião de um segredo antiguíssimo. Ali, na mais densa selva venezuelana, descobrirá a verdadeira natureza do amor e da lealdade. Mistério, suspense e ação presos em um labirinto de ruas apagadas pelo tempo, de impaciência para encontrar o verdadeiro caminho para Kalixti, ao reencontro das almas gêmeas.

Sinopse retirada do skoob.

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A chave do amanhecer é o segundo livro da trilogia Kalixti. No primeiro, A cidade perdida, acompanhamos Runy como narrador da história, ele encontra uma joia nas águas do Mediterrâneo, e se aventura conhecendo vidas passadas e a mística cidade Kalixti. Nesse livro, acompanhamos outra personagem que já conhecemos, pelo menos sua vida passada: Dámeris.

O livro é dividido em três partes: o encontro do objeto milenar, a narração da vida passada de Dámeris, a busca pela estrela e pela Chave do Amanhecer.

Ao se mudar com seu namorado John para a casa antiga dos pais dele, nos dias atuais, Dámeris, uma arqueóloga, encontra uma misteriosa peça de cerâmica que esconde um livro infestado de antigos mistérios a serem revelados.

"De um salto, desço as escadas e me ajoelho junto às metades. O assombro é enorme, meus olhos brilham de emoção ao descobrir manuscritos envolvidos com um tecido de linho e amarrados com um cordão de couro."

Neste manuscrito conta com um pouco da história do povo de Atlântida, como as pessoas viviam no continente, até a catástrofe que o destruiu. Assim como fala sobre um tesouro escondido há muitos anos.

Mas outras pessoas querem o manuscrito para descobrir a localização do galeão de Santo Cristo de Maraicabo, onde naufragou com um tesouro sem precedentes. Com sua vida em risco, Dámeris precisará recordar de uma das suas vidas passadas para desvendar os mistérios desta história antiga. Quando sua vida está em perigo mais uma vez, ela é resgatada e levada para a mística Kalixti.

"Saído de não sei de onde, um jovem de boa aparência, se lança sobre o que porta a arma e o derruba com um golpe forte."

Essa primeira parte é muito interessante, cheia de acontecimentos. Ao chegarmos em Kalixti com Daméris, porém, viajamos com ela para uma de suas vidas passadas para saber mais sobre esse tesouro, e claro, sobre o intuito dela.

Daméris precisa recordar da sua vida passada, quando viveu no século XVIII com o nome de Marina. Nessas memórias, Daméris relembra de sua alma gêmea Anur, um indígena. É no coração da selva venezuelana, onde duas almas gêmeas de culturas opostas descobrem o amor e a lealdade.

"Hoje o dia começou de uma forma pouco habitual, vimos um lindo amanhecer em que as sombras pareciam se desintegrar em uma batalha de intensa beleza e colorido devido ao poder da luz do trópico."

Os personagens são bem estruturados, você os imagina como se estive assistindo a um filme. A personagem principal Dámeris é decidida, leal, e mesmo em seus momentos de medo, mostra uma coragem impressionante.

É impossível não recomendar essa trilogia, que envolve um pouco de tudo. Pedro Terrón é um escritor que narra a história de tal forma, que você não consegue para de ler.